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Uma exposição, um concerto, colóquios, filmes ou uma caminhada são algumas das iniciativas que durante os próximos meses vão assinalar os 20 anos de existência do Palácio da Justiça de Viseu.
A primeira é já esta sexta-feira (26 de maio) com a inauguração da exposição “Um edifício em construção”, organizada em colaboração com o Museu Grão Vasco. No mesmo dia, a Sé Catedral de Viseu acolhe o “concerto da justiça” com a Orquestra Clássica do Centro.
Inaugurado há duas décadas, o edifício representou um “marco social e urbano extremamente importante” e que, por isso, merece ser celebrado, como destacou a juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Viseu, Rute Sobral.
“O Palácio da Justiça acabou por ser um marco social e urbano extremamente importante. É a primeira construção da Avenida da Europa e correspondeu de alguma maneira a uma transferência de uma certa centralidade da cidade para esta zona. Pela sua importante função, quer em termos urbanísticos, social e judiciária, achámos que deveria ser celebrado”, destacou.
Na altura, quando foi inaugurado, o Tribunal de Viseu “veio corresponder a uma necessidade, porque o antigo edifício não dava resposta, não conseguia albergar todos os serviços da justiça. O próprio tribunal de trabalho estava em péssimas condições num edifício da Alberto Sampaio”, recorda Rute Sobral.
Em média, trabalham nas instalações cerca de 150 pessoas, atualmente integram a estrutura 111 oficias de justiça, 22 juízes e 20 procuradores.
Duas décadas depois, a juiz presidente da comarca de Viseu afirma que o edifício “satisfaz todas as necessidades”, admitindo que “já começam a aparecer alguns problemas estruturais”.
“É um edifício que está no seu auge designadamente desde que, em fevereiro de 2020, transferimos o juízo de trabalho (altura da construção da última fase do edifício que se que se iniciou em 2017)”, começa por dizer Rute Sobral.
Para a responsável, essa intervenção no terceiro piso “permitiu albergar praticamente todos os serviços de justiça”. “Temos tudo centralizado na cidade de Viseu, ao contrário do que se passa em outras comarcas. Este edifício satisfaz todas as necessidades. Claro que já há alguns problemas estruturais a aparecer, precisamos de manutenção, de fazer uma impermeabilização, mas é um edifício que é extremamente funcional e que foi pensado para as valências que neste momento estão a ocupá-lo”, assegurou.
Comemorações durante os próximos meses
As iniciativas pensadas para assinalar os 20 anos de existência do Palácio da Justiça acontecem ao logo dos próximos meses. A primeira ação é esta sexta-feira, com a exposição e o concerto (21h30).
No mês de junho, dia 12, decorre no tribunal uma conferência com os temas “Direitos humanos – debates contemporâneos” e “Igualdade de Género” e, a 14 de junho, pelas 9h30, realiza-se um passeio histórico-pedestre pelos edifícios em que a justiça foi sendo administrada na cidade de Viseu ao longo dos tempos, terminando no atual Palácio da Justiça de Viseu, uma iniciativa especialmente dedicado a utentes de ateliers que funcionam na Junta de Freguesia de Viseu. Mas, segundo Rute Sobral, a ideia é que “seja replicada com a participação de diversos públicos-alvo, designadamente escolas e operadores judiciários”.
Nos dias 13, 20 e 27 de setembro, no Palácio da Justiça de Viseu e no auditório do I.P.D.J., decorre um ciclo de cinema com o tema da justiça, com exibição de filme e debate no final. Em breve deverão ser anunciadas mais algumas iniciativas.