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Ana Rodrigues Silva
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Viseu está disponível para receber refugiados ucranianos. A garantia foi dada esta quinta-feira (3 de março) pelo presidente da Câmara, Fernando Ruas.
Após a reunião do executivo que decorreu esta manhã, o autarca revelou aos jornalistas que a autarquia estará “disponível para apoiar estes cidadãos em tudo o que for necessário, nomeadamente naquilo no que está mais ao nosso alcance como a cedência de habitação”.
“Queremos fazê-lo em estreita colaboração com as juntas de freguesia e aproveitar o sossego das nossas comunidades rurais porque nos parece ser um lugar ótimo para acolher quem vem a fugir de uma guerra”, acrescentou.
Fernando Ruas disse também que está à espera de informações do Governo para avançar com o acolhimento de refugiados do país invadido pela Rússia.
Caso não cheguem essas informações, o autarca de Viseu assegurou que o Município irá recorrer à Associação dos Ucranianos. “Nós gostaríamos muito de estimular inclusive a vinda destas pessoas”, frisou.
Fernando Ruas defendeu também que este fluxo migratório pode ajudar a região Centro que, lembra, tem vindo a perder população.
O autarca revelou ainda que há um empresário da freguesia de Abraveses que se mostrou interessado em ajudar o povo ucraniano, seja para pagar um camião TIR “que leve mercadoria, medicamentos e carga” para a comunidade ucraniana ou mesmo um autocarro para trazer refugiados.
“Ele disse que ia pagar, juntamente com o cônsul da Ucrânia, a despesa total para trazer cidadãos da Ucrânia para aqui e disponibilizou-se para suportar essa despesa”, disse.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades.
As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.