No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Numa entrevista recente, Marques Mendes falava assim do seu partido: Hoje o PSD transformou-se num partido muito preguiçoso. Produzia muito pensamento, hoje produz pouco. Gerava grandes quadros…Hoje estagnou do ponto de vista da atração das elites.
Não é difícil generalizar isto a todo o sistema partidário. É o estado da Arte Política. Aqueles que a estudam falam que entrou numa fase pós heroica e transformou-se num painel de pequenos poderes. Há um novo normal sem confronto ideológico e o vazio dos lugares comuns. Mas a política é diversidade, obriga à reflexão, à discussão dos desacordos de forma a serem construtivos. O confronto de hoje tem que se desdramatizar, o sistema político tem que funcionar como uma orquestra que vive de instrumentos diferentes e onde tudo se harmoniza. Como não acontece, reina o bota-abaixo, os interesses pessoais e a falta de consciência política.
O resultado é uma sociedade bipolar, onde a retórica não coincide com a realidade e a política não é uma atividade respeitada. Então é preciso dessacralizar a política e os seus avanços já não podem pertencer apenas aos profissionais dessa arte. O problema é mais profundo e sistémico! Os partidos tem que se reinventar e renovar a sua energia na Sociedade e não nos defeituosos aparelhos que criaram e de quem tanto e tão mal se fala!
Foram esses que evitaram a produção de pensamento, o atrair dos melhores e o acolher das diferenças. São um caso de descentralização negativa; caixeiros-viajantes de favores, influências e votos. Com a ambição de se sentarem nas cadeiras do poder, tal como se viu nestas diretas do PSD, o aparelho perde a relação com as bases e a sua razão de ser.
Isto foi o que de mais importante aconteceu, o enterro do nosso Taylorismo partidário onde os militantes não tinham que pensar porque para isso estavam os presidentes distritais, concelhias e os ilustres. Faz tempo que as empresas descobriram isto e reduziram estruturas e níveis de chefias intermediárias. O topo e a base aproximaram-se e concluíram que havia chefes a mais e comunicação a menos entre eles…
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Vitor Santos