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Um filme-catástrofe e uma cachimónia cor-de-laranja

 Um filme-catástrofe e uma cachimónia cor-de-laranja
22.02.25
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 Um filme-catástrofe e uma cachimónia cor-de-laranja

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

Donald Trump tomou posse só há um mês e um dia mas tem aproveitado bem o tempo. O homem não pára. Como diz a The New York Review of Books (TNYRB) tem sido uma “saraivada de ordens executivas, reflexões políticas e eructações nas redes sociais”, para além de “um conjunto aparentemente absurdo de exigências territoriais: trocar Porto Rico pela Gronelândia, incorporar o Canadá como quinquagésimo primeiro estado, anexar Gaza e tomar a autoridade no Canal do Panamá”.
Fintan O’Toole, num texto que vai sair em 13 de Março na edição em papel daquela revista, mas que já está online, explica que, do primeiro para o segundo mandato, há “uma transição” trumpiana “da comédia para a brutalidade”. Desta vez é tudo à bruta como num filme-catástrofe. Esta vertigem está a deixar os governos estremunhados e o estimadíssimo público sem fôlego.
No início do seu texto, Fintan não poupa nos spoilers: conta-nos que em “Greenland – O Último Refúgio”, um filme de 2020 realizado por Ric Roman Waugh, o herói, a mulher e o filho ouvem na rádio que “um fragmento com mais de 14 quilómetros de largura, maior do que o asteróide que matou os dinossauros” vai causar sismos catastróficos, “tsunamis de 300 metros de altura”, ventos “viajando mais rápido do que a velocidade do som” e que “em poucas horas, todos os continentes vão estar em chamas”.
No meio de todos os perigos, o herói consegue chegar com a sua família a “uma base aérea americana” na Gronelândia e acoita-se nove meses num “bunker subterrâneo”, útero reinicial de um novo mundo onde “o próximo século americano” irá começar. Tarããããnnnn!
Será que Donald Trump, o jogador de golfe de Mar-a-Lago, viu esta chachada? Será que foi por causa dela que encastoou na cachimónia que há-de adquirir a Gronelândia?
Não se sabe, mas a especulação da TNYRB sobre este assunto não é descabelada de todo: “para Trump, a Gronelândia funciona como uma versão terrestre de Marte, tal como o planeta surge na imaginação do seu companheiro, Elon Musk — um lugar onde uma elite pode encontrar refúgio quando as alterações climáticas extinguem o rebanho comum da humanidade.”

 Um filme-catástrofe e uma cachimónia cor-de-laranja

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