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Margarida Benedita
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Rita Mesquita Pinto
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou esta segunda-feira (14 de outubro) que o problema do encerramento da urgência pediátrica do Hospital de Viseu durante a noite será resolvido “nas próximas duas, três semanas”.
Desde 1 de junho que a urgência pediátrica noturna da Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões, entre as 20h00 e as 09h00, apenas está aberta aos casos reencaminhadas pelo Centro de Orientação de Doentes do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) por falta de especialistas.
Questionada sobre esta situação à margem de uma visita à Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), em Lisboa, Ana Paula Martins afirmou aos jornalistas que “foi encontrada uma solução” para resolver a situação, sem especificar que medida será tomada.
“Até vos posso dar uma boa notícia. Temos neste momento a certeza ou a segurança de que nas próximas duas, três semanas o problema estará resolvido. Foi encontrada uma solução para estas crianças e para as suas famílias”, realçou a governante.
Contactada pela agência Lusa, uma fonte oficial da ULS Viseu Dão Lafões afirmou apenas que é “uma solução que vai garantir a cobertura do horário integral” da urgência pediátrica.
A mesma fonte adiantou que está a funcionar uma consulta de atendimento complementar num centro de saúde próximo do hospital, que funciona entre as 09h00 e as 23h00, para casos de crianças e jovens encaminhados pela Linha SNS 24.
A situação das urgências pediátricas levou ao protesto de pais e mesmo à demissão da anterior administração da ULS Viseu Dão Lafões, na sequência de críticas da ministra da Saúde.
Questionada sobre o encerramento da maternidade do Hospital de Portimão, a ministra disse que também há solução para esta situação.
“Há soluções para os dois casos, embora sejam diferentes”, disse, recordando que há muitos anos que existem problemas, sobretudo nas urgências na área maternoinfantil, que “têm piorado” nos últimos anos.
“Temos um compromisso de conseguir minimizar estas atribulações que os cidadãos sentem, quer as mulheres grávidas, quer as crianças e as suas famílias, sobretudo em situações de doença aguda, umas vezes grave, outras vezes menos grave”, salientou a governante.
Relativamente à maternidade do Hospital de Portimão, a ministra disse tratar-se de “uma matéria muito sensível”, porque o Algarve é uma região que também tem muita falta de recursos humanos, realçando o esforço feito pelas administrações e pelas equipas da ULS do Algarve para “cobrir toda a área, que é muito vasta”.
Anunciou, a este propósito, que dentro de duas semanas irão ser apresentadas várias medidas que o grupo técnico das urgências materno-infantil tem para propor ao Governo para “minimizar os problemas” nas áreas da obstetrícia e da pediatria.
“Muito brevemente teremos medidas muito concretas para minimizar estes problemas”, sustentou Ana Paula Martins.
A ministra observou que “são situações conhecidas há muitos anos” e é obrigação do Governo “resolvê-las”, o que vai fazer “dentro do tempo”, com a ajuda dos profissionais, dos grupos técnicos e dos líderes.
“Não prometemos nunca que problemas que se arrastam, alguns há mais de uma década, se iriam resolver em seis ou em oito meses, mas há uma coisa que posso garantir aos portugueses, em nome do Governo: é que todos os dias trabalhamos para concretizar, para fazer” e dar resposta às situações.