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Utentes queixam-se de falta de condições no centro de saúde de Tondela

Chuva e o frio são as razões para as criticas. Centro de saúde está a ser alvo de obras de requalificação e está em instalações provisórias. Autarquia diz que espera resolver problema em breve

 Utentes queixam-se de falta de condições no centro de saúde de Tondela
07.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Utentes queixam-se de falta de condições no centro de saúde de Tondela
21.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Utentes queixam-se de falta de condições no centro de saúde de Tondela

A falta de condições no espaço criado temporariamente para os serviços do centro de saúde de Tondela está a indignar os utentes. A chuva e o frio são as razões para as críticas, já que os utentes têm como sala de espera uma zona que não está abrigada.

O centro de saúde está a ser alvo de obras de requalificação e as unidades que integram a valência estão agora em instalações provisórias no estacionamento do Pavilhão Municipal da cidade.

“Com o temporal que tem estado é difícil para os utentes virem aqui às consultas. A cobertura não tem condições, é provisório, mas podia ter ficado melhor”, disse um dos utentes em declarações à SIC.

O espaço a que se referem foi inicialmente criado apenas para zona de passagem, mas serve atualmente de sala de espera. “Há uma sala que tem seis cadeiras, se vier mais alguém tem que ficar na rua”, refere outro utente.

Os doentes pedem que a câmara resolva esta situação, alertando que “as condições são muito fracas”.

A presidente da autarquia, Carla Antunes Borges, explicou ao Jornal do Centro que já está contratada a aquisição de mais dois contentores e reforçou que o local que é alvo de críticas foi inicialmente desenhado para ser uma zona de circulação.

“No projeto, a sala de espera seria num contentor e não naquela zona que serviria só de circulação. Por uma questão de logística da Unidade Local de Saúde Familiar [USF], nomeadamente a organização dos serviços, aquele contentor agora funciona como secretaria, que era algo que não estava previsto inicialmente”, explicou.

A autarca acrescentou que a colocação de “secretárias, armários ou bastidores da USF acarretou uma ocupação de espaço maior do que estava previsto e a USF criou uma sala de espera numa zona de circulação”.

Perante isto, sublinha, “já tivemos uma reunião em obra e o que queremos é criar soluções para que, efetivamente, a prestação de cuidados de saúde seja feita nas melhores condições possíveis e face às circunstâncias”.

Assim, a autarquia já diligenciou junto do empreiteiro “mais dois contentores para acoplar aquelas instalações de maneira a criar uma zona de espera fechada e devidamente climatizada”.

A presidente do município espera que estas alterações possam estar concluídas até ao final deste mês de outubro e que a zona que está agora sem condições vai ser finalizada com uma cobertura.

“A conclusão ficou comprometida com as chuvas intensas dos últimos dias, porque envolve ligações elétricas, soldaduras que não podem ser feitas nestas condições. Estamos a diligenciar com o empreiteiro e subempreiteiros para que os trabalhos estejam concluídos o mais rapidamente possível”, acrescentou.

Carla Antunes Borges disse ainda que a autarquia tem reunido “com regularidade com as unidades de saúde”. “Temos vindo a introduzir melhorias, sabemos que nem tudo é possível desde o início, mas só com a vivência no local é que muitas vezes surgem questões que têm que ser ultrapassadas”, concluiu.

O centro de saúde, onde funciona a Unidade de Saúde Familiar (USF), a Unidade de Cuidados à Comunidade (UCC), a Unidade de Saúde Pública (USP) e a Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP), abrangendo mais de 12.000 utentes, vai ser alvo de uma requalificação de 1,7 milhões de euros, com apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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