No episódio de “A Comer é que a Gente se Entende”, o…
As casas antigas são mais do que casas. São testemunhas da nossa…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
João Azevedo
por
Jorge Marques
por
Pedro Baila Antunes
Ano novo, preços novos para quem utiliza o serviço de autocarros do MUV, em Viseu. 2025 chega com aumento do custo de bilhetes e passes. No caso dos bilhetes há duas subidas: o que corresponde a uma zona e o que diz respeito a cinco zonas. Nesses casos, cada bilhete fica cinco cêntimos mais caro. Nas restantes zonas (C1/C2, 2 zonas, 3 zonas e 4 zonas) o custo não altera.
A maior diferença será nos passes. Aí o aumento é mais significativo e pode ultrapassar os cinco euros. Vamos a contas. Quem tirou um passe em 2024 para circular nos C1 e C2 pagou 12,50€. Em 2025 o mesmo passe custa 14,80€. Na Zona 1, em 2024 o passe custou 15,05€, no ano novo passa a valer 17,80€. No caso de Zona 2, quem tirou o passe em 2024 pagou 20,85€, no novo ano terá de pagar 24,70€. Se viaja com passe de três zonas então vai pagar em 2025 26,65€ quando em 2024 pagava 22,55€. Na Zona 4, outro aumento: 25,90€ em 2024, 30,65€ em 2025. Na Zona 5 quando antes se pagava 29,20€ passa a pagar-se 34,60€. Em todos os casos, o aumento do preço do passe mensal ronda os 18%.
O ‘dossiê’ MUV tem sido um dos temas mais discutidos e que mais motivos de reclamação tem gerado nos últimos tempos. Recentemente, o executivo municipal aprovou por unanimidade a realização de um estudo que determine se a gestão dos transportes urbanos da cidade de Viseu deve ser municipal ou intermunicipal. Este estudo será feito pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões. Na reunião pública do executivo camarário foi aprovado o despacho para que o estudo se realize de forma a “apurar a viabilidade de concretização da delegação de competências” do transporte público de passageiros municipais para a CIM Viseu Dão Lafões através de contrato interadministrativo.
Entretanto, em outubro de 2024, a Câmara Municipal de Viseu aprovou o caderno de encargos do ajuste direto que vai manter em funcionamento o serviço de Mobilidade Urbana de Viseu (MUV), até novo concurso. A aprovação deste contrato surge depois de várias conversações entre município e empresa. Ao que o Jornal do Centro sabe, a falta de entendimento entre as partes levou mesmo a empresa a suspender o carregamento de passes durante algum tempo e a ameaçar parar o serviço.
A Câmara Municipal de Viseu tinha anunciado durante uma reunião do município, em maio passado, que iria abrir um novo concurso para os transportes públicos no concelho e admitiu que o atual sistema é deficitário e estava a dar um prejuízo à Câmara na ordem dos 1,5 milhões de euros por ano. As conclusões são de um relatório produzido por uma comissão paritária.