Em um dia e meio, 30 oradores deixaram o seu testemunho e…
A magia do desconhecido… chega à Ourivesaria Pereirinha. A Monseo Jewels, marca…
por
Marco Ramos
por
Pedro Escada
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Emília Esteves
O Dia Mundial da Luta Contra o Cancro celebra-se anualmente no dia 4 de fevereiro.
A celebração deste dia baseia-se na Carta de Paris, aprovada em 4 de fevereiro de 2000, na Cimeira Mundial Contra o Cancro para o Novo Milénio, que apela à aliança entre investigadores, profissionais de saúde, doentes, governos e parceiros da indústria para a prevenção e tratamento.
As neoplasias, normalmente denominadas por cancro, são uma das principais causas de morte em todo o mundo, cerca de 8 milhões de pessoas por ano. Em Portugal morrem 25000 pessoas vítimas deste flagelo. Estes contabilizam mais mortes que VIH/SIDA, tuberculose e malária juntos e estima-se que o número de casos e mortes venha a duplicar nos próximos 20 a 40 anos, especialmente nos países em desenvolvimento.
Dados de 2018 revelam que os tipos de cancro que provocam mais mortes na Europa são: o cancro do pulmão no sexo masculino (cerca 267316 mortes) e o cancro da mama no sexo feminino (cerca de 137 707 mortes).
As formas mais comuns são o cancro da mama, o cancro do colo do útero, o cancro da próstata, o cancro do cólon e reto, o cancro do fígado e do pulmão.
No que diz respeito aos fatores de risco associados, estes incluem: a idade avançada, história familiar; o consumo de tabaco e álcool; alimentação rica em açúcar, sal e gordura; falta de atividade física; excesso de peso; exposição a certos produtos químicos, produtos cancerígenos, entre outros.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 40% de todos os cancros podem ser prevenidos e os restantes podem ser detetados numa fase precoce do seu desenvolvimento, tratados e curados.
Em Portugal, existe um programa consensual de rastreio oncológico para o cancro da mama, colorretal e colo do útero. Estes rastreios têm demonstrado a redução da mortalidade em 30% no cancro da mama, 20% no cancro colorretal e 80% no colo do útero.
Concomitantemente, nos últimos 20 anos, o número de novos casos de cancro mais do que duplicou principalmente na Região Africana. Em 2030, estima-se que 60 a 70% dos 21,4 milhões de novos casos de cancro ocorrerão nos países em desenvolvimento.
Na maioria dos países africanos, as comunidades têm acesso limitado aos serviços de rastreio, deteção precoce, diagnóstico e tratamento do cancro.
Quarenta e quatro países já retificaram a Convenção-Quadro da OMS para a Luta Antitabágica com vista à redução do tabagismo e vinte ratificaram o Protocolo da OMS para a Eliminação do Comércio Ilícito de Produtos do Tabaco. Para além disso, também a introdução da vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) veio reforçar a prevenção do cancro do colo do útero.
Os desafios no acesso a cuidados oncológicos foram agravados com a crise da pandemia do COVID-19.
Assim, os sistemas de saúde com recursos limitados devem prepara-se, pois todos têm um papel a desempenhar na redução do estigma, na melhoria da compreensão desta doença e na sensibilização das pessoas para a importância do rastreio e cuidados precoces.
À medida que os países procuram atingir a cobertura universal de saúde com o apoio da OMS, a prestação de serviços para o cancro, incluindo os cuidados paliativos, deverá ser integrada e/ou reforçada nos cuidados de saúde.
Em suma, para reforçar os serviços de oncologia, é necessário o desenvolvimento das capacidades técnicas e comunicacionais, dotação segura de profissionais de saúde, formação especializada dos mesmos e também a implementação de sistemas de vigilância abrangentes e o investimento em inovações (digitais) que melhorem o acesso a cuidados oncológicos e paliativos.
Emília Esteves
Enfermeira Especialista em Enfermagem em Reabilitação
UCC Viseense
por
Marco Ramos
por
Pedro Escada
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Miguel Varzielas, ortopedista no Hospital CUF Viseu