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O julgamento do presidente da Associação de Vila Nova da Rainha foi adiado. O caso do incêndio na associação que matou 11 pessoas e feriu mais de 30 estava agendado para hoje, mas acabou por não se realizar devido à “indisponibilidade do advogado de defesa”, disse ao Jornal do Centro fonte do Tribunal de Viseu.
Jorge Dias, presidente da coletividade, é o único arguido no processo, facto que chegou a ser criticado pelos advogados das vítimas e das famílias dos mortos, que chegaram a pedir que fossem constituídos arguidos o então presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, o ex-vice-presidente Pedro Adão e os serviços municipais de Proteção Civil.
O caso aconteceu há quatro anos, a 13 de janeiro de 2018, esteve em investigação e foi deduzida acusação pelo Ministério Público, de onde saiu apenas um arguido, o presidente da associação, Jorge Dias, que está acusado de 11 crimes de homicídio por negligência e um de ofensa à integridade física negligente simples.
Na acusação é referido que Jorge Dias, presidente da associação desde 1996, “ao não diligenciar pela legalização das obras efetuadas, impediu que o edifício cumprisse todas as normas de segurança”, concretamente no que respeita ao risco de incêndio.