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O Grupo Visabeira, sediado em Viseu, fechou o primeiro semestre do ano com um volume de negócios de 797 milhões de euros, uma subida em comparação com o período homólogo de 2022.
A empresa, que atua em diversas áreas de negócio, anunciou esta sexta-feira (28 de julho) os resultados dos primeiros seis meses de 2023. Os negócios de telecomunicações, energia, tecnologia e construção representam o grosso do volume de negócios.
Já o resultado EBITDA (antes de amortizações, depreciações, juros e impostos) atingiu os 111 milhões de euros.
O grupo sublinhou que o crescimento por via orgânica foi o “pilar principal” do desempenho entre janeiro e junho.
No mercado europeu, o volume de negócios alcançou os 484 milhões de euros, tendo como principais mercados França, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Irlanda, Dinamarca, Itália e Espanha. Já Portugal contribuiu com 178 milhões de euros.
O Grupo Visabeira registou ainda volumes de negócios de 72 milhões de euros na África e 63 milhões na América e Ásia.
A empresa refere em comunicado que mantém como principal estratégia o “crescimento das suas atividades core”, nomeadamente a prestação de serviços de engenharia de redes de telecomunicações e energia na Europa e nos Estados Unidos.
A Visabeira Global manteve uma “excelente performance operacional” não só nesta área como também nas operações próprias de telecomunicações em Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, atingindo receitas de 681 milhões de euros.
Entretanto, desde maio último, o grupo de Viseu integrou mais três empresas em Portugal, França e Alemanha, “reforçando assim o posicionamento e consolidação das operações nestas geografias”.
A Visabeira Indústria atingiu um volume de negócios de 91 milhões de euros e a Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços, que inaugurou recentemente o hotel Montebelo Mosteiro de Alcobaça, registou 24 milhões de euros.
O Grupo Visabeira revelou ainda que tem agora uma carteira de encomendas no valor de 4,2 mil milhões de euros.
Vista Alegre passa de prejuízos a lucros
Uma das empresas mais notórias do Grupo Visabeira é a Vista Alegre, que também anunciou os seus próprios resultados.
O volume de negócios caiu no primeiro semestre do ano, mas o resultado líquido aumentou face ao mesmo período de 2022, passando dos 77 mil euros negativos para os 4,6 milhões de euros.
A empresa cerâmica, pertencente ao Grupo Visabeira, atingiu um volume de negócios de 64,3 milhões de euros entre os meses de janeiro e junho, uma quebra face a 2022 e que é justificada pelo “contributo negativo das vendas de produtos de private label no grés de forno face ao registado no ano anterior”, explica em comunicado.
Apesar desta redução, a Vista Alegre registou “indicadores muito positivos” na evolução das vendas de produtos, que cresceram tanto no mercado do retalho como no canal Horeca (hotelaria e restauração).
Os mercados internacionais foram a principal fonte de receita da Vista Alegre, com 47,3 milhões de euros. Os principais países são França, Espanha, Alemanha, Itália, Brasil e Estados Unidos.
Ainda de acordo com os resultados do primeiro semestre, o lucro EBITDA (resultado antes de amortizações, depreciações, juros e impostos) atingiu os 14,7 milhões de euros.
A dívida líquida consolidada da Vista Alegre Atlantis subiu dos 69,3 milhões de euros no final do quarto trimestre de 2022 para os 71,6 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, mas “a boa performance operacional levou à melhoria do rácio de dívida líquida sobre EBITDA”.
A Vista Alegre diz que estes resultados foram possíveis devido à “gestão eficiente das operações e à evolução favorável no portefólio de vendas dos produtos de marca de porcelana e cristal da Vista Alegre e faiança artística da Bordallo Pinheiro”.
No entanto, sublinha também o contexto político-económico, que, neste primeiro semestre, continuou marcado “pela inflação, pelo arrefecimento do crescimento das economias, e pelo prolongar da guerra na Ucrânia, permanecendo uma situação de grande incerteza e volatilidade”.