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Viseu assinala 633 anos de D. Duarte esta quinta-feira

Comemorações são organizadas pela Real Associação de Viseu no centro histórico da cidade e incluem missa na Sé e palestra no Museu Grão Vasco

 Viseu assinala 633 anos de D. Duarte esta quinta-feira
30.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Viseu assinala 633 anos de D. Duarte esta quinta-feira
30.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Viseu assinala 633 anos de D. Duarte esta quinta-feira

Viseu celebra esta quinta-feira (31 de outubro) os 633 anos do nascimento de D. Duarte, que foi rei de Portugal entre 1433 e 1438.

As comemorações são organizadas pela Real Associação de Viseu no centro histórico da cidade. O programa começa às 17h30 com uma missa na Sé, seguida da palestra “900 anos do Foral de Dona Teresa à Terra de Viseo” no Museu Nacional Grão Vasco, às 18h15 e com a participação de Alexandre Azevedo Pinto, e de uma homenagem junto à estátua do Rei D. Duarte às 19h15.

D. Duarte nasceu em Viseu a 31 de outubro de 1391 e morreu a 13 de setembro de 1438, ao que tudo indica vítima da peste, aos 42 anos, depois de apenas cinco anos de reinado.

Em 2020, a Junta de Freguesia de Viseu reeditou o livro “O Leal Conselheiro”, publicado inicialmente no século XV e que compilou textos assinados pelo rei na versão original (arcaica) e na versão traduzida em linguagem atual, com edição e notas do historiador João Manuel da Fonseca.

Dizia-se que D. Duarte tinha uma personalidade complexa e que foi um monarca com pouca garra, mas também foi um rei que “revelou uma enorme lucidez, bem como uma grande capacidade de trabalho” e “provou ser dotado de uma inteligência arguta que colocou desde cedo ao serviço da governação”, segundo historiadores.

Filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, D. Duarte participou na conquista de Ceuta. Em 1428, casou com D. Leonor de Aragão, a sua “amada Rainha e Senhora”. Com a morte de D. João I, subiu ao trono a 14 de agosto de 1433. Teve um curto reinado de apenas cinco anos, mas que ficou marcado pela política externa entre Portugal e os diferentes reinos europeus. Apoiou as navegações atlânticas e foi durante o seu reinado que Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador.

Na política interna, D. Duarte optou por manter as estratégias governamentivas do seu pai. Ficou conhecido por convocar as Cortes (o órgão consultivo da altura) várias vezes e por promulgar a Lei Mental que visou a centralização do poder e a defesa do património régio.

Mas foi como o “Eloquente” ou o “Rei Filósofo” que toda a sua atuação ficou conhecida. As suas maiores obras são o “Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela”, e que se encontra na Biblioteca Nacional de França, e o “Leal Conselheiro” que reflete a sua experiência e aborda temas de ordem social, moral e política.

O “Leal Conselheiro” é um livro que permite conhecer o homem e o pensamento de quem foi o 11.º rei de Portugal. Durante um ano, D. Duarte reuniu em 103 capítulos os seus pensamentos de como deveria ser a conduta da nobreza, mas com subtemas como a vida matrimonial e familiar, os pecados, os vícios, os sentimentos e as virtudes. “Do pecado da luxúria”, “Do nojo, pesar, desprazer, aborrecimento e saudade”, “Da maneira como se devem amar os casados” ou “Da maneira que se deve ter para as boas mulheres recearem melhor os seus maridos” foram alguns dos temas escritos pelo rei.

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