Os cães-guia nascem com uma missão: devolver a liberdade aos seus utilizadores….
Fundada em Castro Daire há mais de 35 anos, a Paviléctrica entra…
No episódio de “A Comer é que a Gente se Entende”, o…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Carlos Vieira
por
Jorge Marques
A creche do Centro Social e Cultural de Orgens, no concelho de Viseu, vai duplicar a capacidade. A valência vai passar a receber 84 crianças, dos quatro meses aos três anos. Esta oferta educativa deverá abrir “dentro de 15 dias”, faltando apenas “os aspetos burocráticos”.
O aumento da capacidade deveu-se à “redefinição das salas de ATL [Atividades de Tempos Livres] em salas de creche”, reaproveitando assim um espaço já existente. A obra teve um investimento de mais de 180 mil euros e foi apoiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Essa alteração obrigou a uma candidatura, através do PRR. A obra foi adjudicada por 184 mil euros (mais IVA) e tivemos apoios em cerca de 150 mil euros. O processo desta nova creche está agora em fase de conclusão para termos as licenças necessárias para podermos abrir”, explicou ao Jornal do Centro o presidente Celestino Martins.
O Centro Social e Cultural de Orgens estava já a receber 42 crianças, passando assim para um total de 84 vagas. “A segunda e terceira salas vão abrir gradualmente, o que vai abrir imediatamente será para os quatro meses”, acrescentou.
Para Celestino Martins, esta é uma forma de aumentar a oferta e dar resposta a mais crianças. “Tendo salas era um desperdício não as readaptar e assim aumentamos a oferta não só para Orgens como as freguesias limítrofes”, frisou.
Os órgãos sociais do Centro Social tomaram posse recentemente e Celestino Martins acredita que “há ainda muito para fazer”.
Um dos projetos que esperam poder realizar é a adaptação de uma antiga adega para albergar o Rancho Folclórico de Orgens e a criação de outras infraestruturas de apoio às crianças, como uma piscina.
“Primeiro vamos concluir e pagar as obras da creche. Mas já está a ser elaborado um projeto para depois podermos ver se há alguma candidatura, seja pelo Portugal 2030, apoio camarário ou outras possibilidades, para depois fazermos a obra”, adiantou o presidente.
Segundo Celestino Martins, a adaptação da adega, um espaço com cerca de quatro mil hectares, “serviria de delegação do rancho”, para ensaios e confraternização.
Além disso, o responsável lembra que a instituição tem “muito espólio etnográfico que é preciso guardar e dar-lhe a visibilidade que merece”.
O espaço serviria ainda “para apoio às crianças da creche” e para a criação de uma piscina para que estas possam usar no verão.
Celestino Martins revelou ainda que está a ser estudada a criação de atividades durante o verão. “Outro projeto que está na calha seria a criação de um ATL para o período de verão”, disse.
O responsável lembrou ainda que outro dos grandes desafios do centro é o pagamento do financiamento que permitiu a criação da Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas (ERPI). A ERPI foi construída de raiz, ficou concluída em 2020, durante a pandemia, e foi inaugurada em junho do ano passado. A resposta chega a 60 utentes, distribuídos por oito quartos individuais e 36 duplos.
“O mais urgente é pagar a dívida que temos de um financiamento para a criação da ERPI. Foi um investimento de mais de dois milhões e 375 mil euros e, neste momento, ainda se deve dois milhões, mas faltam ainda 14 anos. Por isso, primeiro queremos pagar a dívida, manter as contas estáveis e se sobrar dinheiro faremos mais investimentos”, afirmou.
O Centro Social e Cultural de Orgens é o maior empregador da freguesia. Conta com 75 funcionários e 10 avençados (médios, enfermeiros, psicólogos ou professores de ginástica).
“Vamos continuar a trabalhar para melhorar, cada vez mais, o serviço que prestamos à comunidade”, finalizou Celestino Martins.