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Viseu pode ser feito de tudo, mas a sua marca de nascença é um triângulo invertido e por fechar. Nunca se conseguiu por de pé e permanece incompleto! O triângulo tem a marca do número 3, Início, Meio, Fim e nós não saímos do meio. O que quero eu dizer?
Que vivemos num espaço formado por Pessoas, Sistema, Cultura e onde se começa por omitir as Pessoas e a Cultura. Habitamos apenas o Sistema. Os melhores fogem cedo, os que ficam são silenciados por vontade própria ou por medo do sistema.
O traço que falta a Viseu para se erguer num caminho, tem a ver com a Cultura. Não apenas aquela dos livros, das pedras ou da história, mas uma cultura da relação consigo própria e com os outros ao lado. Falta-nos uma cultura dinâmica que integre aprendizagem e o fazer, a acumulação dos saberes e experiências. Qualquer coisa que liberte as pessoas, mas ao mesmo tempo lhes dê a consciência de uma linha onde entram passado, presente e futuro. Isto porque o ambiente que se vive em Viseu é prisioneiro de algumas pessoas e autoridades que vivem em circuito fechado, cuidando dos seus interesses e cegos no que diz respeito á vida em comunidade. Cegos e surdos para uma dinâmica cultural onde o desenvolvimento não se faça apenas nas suas obras, mas que arraste consigo também as pessoas e as leve a pensar, refletir e mais importante ainda, a aprender e dar o que sabem! Uma Sociedade que não aprende acaba por não crescer.
O V de Viseu precisa ser fechado, feito triângulo e colocado numa posição de sustentabilidade a apontar para cima e não para o chão. Esta é a Obra-Primeira, o suporte de todas as outras. Claro que os interesses particulares são legais, mas não são de todos nós, nem temos que os alimentar. Receio que este ato eleitoral que se aproxima continue sem esse debate, que não se fale de Pessoas nem da tal dinâmica de Cultura e passem mais quatro anos.
Os inimigos desta cidade são os mesmos do país, o autoritarismo, a autocracia e o populismo…É esse triângulo que temos que combater, não o vizinho do lado que pensa diferente…
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