No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, considerou estranho que o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) tenha deixado caducar a licença para a obra do Centro de Ambulatório e Radioterapia.
Na lista de declarações de caducidade que foi levada à reunião do executivo municipal desta segunda-feira, encontrava-se a licença do CHTV.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Fernando Ruas estranhou a situação, por se tratar de “um equipamento extremamente importante, tão badalado”.
“Nós facilitaremos a vida. Se agora quiserem começar as obras têm de regularizar outra vez a situação”, explicou o autarca, acrescentando que a licença caducou este mês.
Segundo Fernando Ruas, “nem foi pedida renovação, nem houve qualquer contacto com a Câmara, isso também é estranho”.
Contactada pela agência Lusa, a administração do CHTV justificou que a situação se ficou a dever a “atrasos verificados nos procedimentos concursais e à transição de quadro comunitário do 2020 para o 2030”.
O CHTV garantiu que “solicitará nos próximos dias a renovação da licença para a obra do Centro de Ambulatório e Radioterapia”.
“Se disserem que a obra vai começar amanhã, arranjaremos maneira de levantar a licença”, assegurou Fernando Ruas.
Em agosto, o CHTV anunciou que lançou, pela segunda vez, um concurso para a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia, uma vez que as propostas do primeiro procedimento superavam o valor do preço base do concurso.
“Na defesa do interesse público e na expectativa de obtenção de uma melhor proposta financeira”, foi lançado “um novo procedimento concorrencial, aproveitando todos os interessados”, explicou a administração do CHTV.
No dia 03 de agosto, saiu em Diário da República (DR) um segundo anúncio de procedimento concursal, com um preço base da obra superior a 15,8 milhões de euros.
Na altura, a administração disse à Lusa que “o procedimento de contratação de execução da empreitada de construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia teve início em 27 de outubro de 2022”.
Na reunião de câmara de hoje foi aprovada, sem votos contra, a proposta do início da fase pré-procedimental do Plano Diretor Municipal (PDM).
Fernando Ruas explicou que se trata do “primeiro ato para poder fazer a revisão do PDM”, que tinha prometido.