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Viseu foi a capital de distrito onde comprar casa ficou mais caro no mês de agosto. Segundo revela o portal imobiliário Idealista, as habitações estavam à venda pelo preço médio de 1.368 euros por metro quadrado (m2), um aumento de 3,5 por cento face a julho.
Viseu lidera desta forma o ranking das capitais de distrito onde se registaram as maiores subidas nos preços. O ‘pódio’ é completado pelas cidades de Leiria, onde os preços aumentaram 3,4%, e de Ponta Delgada (Açores), com uma subida de 3,2%.
Segue-se Beja (2%), Braga (1,8%), Bragança (1,6%), Guarda (1%), Coimbra (0,8%), Setúbal (0,8%), Viana do Castelo (0,7%) e Funchal (0,6%). Os preços mantiveram-se estáveis em Faro (0%), Castelo Branco (-0,2%), Lisboa (-0,3%) e Santarém (-0,4%).
Por outro lado, os preços desceram em Évora (-7,7%), Vila Real (-6,8%), Aveiro (-2,2%), Portalegre (-0,7%) e Porto (-0,6%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.333 euros/m2. Porto (3.419 euros) e Funchal (2.996 euros) ocupam o segundo e o terceiro lugares.
Na zona Centro, Aveiro é a cidade mais cara (2.480 euros), seguida de Coimbra (1.824 euros). Já na Guarda, as casas estavam à venda por 728 euros.
Preços subiram 3,9% no distrito de Viseu
Já no que diz respeito aos preços das casas nos vários distritos, Viseu foi a segunda região com o maior aumento, com uma subida de 3,9% para os 1.033 euros/m2.
Viseu foi apenas superado pela ilha de São Jorge, nos Açores (aumento de 8,6%). Por outro lado, os preços desceram nos distritos vizinhos de Aveiro (-0,2%), Guarda (-2,2%) e Coimbra (-0,9%).
Apesar da subida dos preços, Viseu continua a estar entre os distritos onde comprar casa é mais barato a nível nacional.
Quase todos os concelhos da região analisados pelo Idealista registaram aumentos, com destaque para Vouzela, onde as casas passaram a valer 1.114 euros/m2, uma subida de 62% em comparação com julho. Só Nelas (-4,3%), São Pedro do Sul (-0,2%) e Sátão (-1,9%) registaram descidas.
Já na região Centro, os preços mantiveram-se estáveis, subindo apenas 0,1% para os 1.402 euros em agosto. É uma das zonas do país mais baratas para comprar casa.
O idealista analisou os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do site. O estudo elimina anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Entretanto, a crise da habitação esteve BE: Fórum Socialismo terminou este domingo com a habitação no centro do debate, a rentrée política do Bloco de Esquerda que decorreu neste fim de semana em Viseu.
A coordenadora do partido, Mariana Mortágua, classificou a crise no setor de “pandemia social”, que tem como vírus “a renda usurária e o lucro fácil” e um Governo que transforma as cidades “em Disneylândias e sobe tanto os preços e as rendas que empobrece até quem vivia com algum conforto”.
“Acrescentamos a inflação dos preços dos alimentos e temos o retrato de Portugal: o salário deixou de dar para viver e a pensão não permite sobreviver”, lamentou.
Mariana Mortágua defendeu o controlo urgente das rendas “com tetos ajustados a cada região, a cada tipologia de imóvel e, mais importante do que tudo, ajustados aos salários” pagos em Portugal.