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O Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, acolhe a partir deste sábado (22 de fevereiro) uma exposição de medalhas e esculturas de João da Silva. A mostra inclui 70 medalhas e cinco pequenas esculturas que o espaço museológico recebeu em legado de Ana Maria Pereira da Gama em 2013.
Segundo o museu, a coleção “reflete o intenso estudo e investigação que precedia o trabalho do artista, que o complementava com um rigoroso cuidado técnico, que permite o reconhecimento de características únicas e inovadoras no âmbito da medalhística em Portugal”.
“Esta exposição evidencia ainda o percurso artístico deste mestre, através de obras que assinalam momentos históricos de grande relevo e que refletem uma produção essencialmente comemorativa e com função de memória”, acrescenta a instituição em comunicado.
A exposição, que vai estar patente até 22 de junho, está agrupada em cinco núcleos temáticos – centenários, efemérides, personalidades, mérito e devoção – e segue uma organização cronológica.
A mostra também inclui guia e tabelas em braille para pessoas invisuais, reproduções tácteis de algumas medalhas, ampliações e museografia adequada a pessoas em cadeira de rodas. Estes materiais foram produzidos em parceria com a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal e com o Centro de Investigação do Instituto Politécnico de Viseu.
A exposição inclui ainda uma instalação multimédia onde se reproduzem detalhes que compõem as obras de João da Silva e um catálogo que será apresentado no dia da inauguração.
Esta exposição vem no seguimento das apostas reveladas no início do ano pela diretora do Museu Grão Vasco, recentemente reconduzida no cargo. Em entrevista ao Jornal do Centro, Odete Paiva sublinhou que o seu objetivo para 2025 é retomar a atividade em pleno, nomeadamente as exposições temporárias e a reposição da exposição permanente, e dar espaço a novos projetos.
“As exposições é uma das nossas atividades que queremos retomar, temos um calendário para cumprir neste ano de 2025, que já estava previamente definido e no qual temos estado a trabalhar. Este ano temos previstas duas exposições de um âmbito diferente do que é a nossa exposição permanente, que é sobretudo a arte antiga até ao início do século XX, mas vamos ter arte contemporânea. Artistas que nos permitam trazer para a cidade outro foco da arte e que traga a comunidade local ao museu que numa outra altura não estarão disponíveis”, disse na entrevista.