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Viseu: Oficinas e ateliers para 90 utentes em nova resposta social da APPACDM

 Viseu: Oficinas e ateliers para 90 utentes em nova resposta social da APPACDM
13.07.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Viseu: Oficinas e ateliers para 90 utentes em nova resposta social da APPACDM
06.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Viseu: Oficinas e ateliers para 90 utentes em nova resposta social da APPACDM
Oficinas e ateliers em áreas como carpintaria, novas tecnologias, bem-estar, desporto, costura ou musicoterapia são algumas das propostas do novo Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) que vai nascer na APPACDM de Viseu – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental. A obra, que deverá arrancar ainda este ano, terá um valor de cerca de dois milhões de euros e a assinatura do contrato da empreitada de construção foi assinado esta quarta-feira (12 de julho). O novo edifício vai poder albergar 90 utentes, um aumento de 30 pessoas em relação aos 60 já disponibilizados pela instituição, e terá várias salas onde vão decorrer diversas oficinas e ateliers. O objetivo desta nova resposta social é capacitar os clientes da APPACDM, através da atribuição e desenvolvimento de competências. “A nossa instituição cuida de pessoas com deficiência a todos os níveis, inclusive temos muitos clientes que vivem aqui. Durante o dia eles têm que capacitar-se e, durante esse período, eles vão poder desenvolver atividades de capacitação para uma maior inclusão. Vão ter diversas oficinas e de acordo com os gostos, aptidões e competências, uns vão para a área de carpintaria, outros para as novas tecnologias, outros para o bem-estar e similar às lides domésticas, outros para uma área mais desportiva”, disse o presidente da APPACDM, Pedro Baila Antunes. Segundo o responsável, a criação de cada vez mais respostas sociais, nomeadamente nas instalações da instituição em Viseu, pretende “dinamizar, cada vez mais, o bem-estar, a capacitação, a inclusão e autonomização”. Assinado o contrato da empreitada, Pedro Baila Antunes espera que a obra possa avançar ainda este ano e que a sua conclusão aconteça no prazo de dois anos. O CACI tem um investimento de 1.890.000,00 euros, sendo comparticipado em 1.190.000,00€ pelo plano de recuperação e resiliência (PRR). Na assinatura esteve presente, além de Pedro Baila Antunes e do empreiteiro a quem foi consignada a obra, o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, João Paulo Gouveia, e um representante da Segurança Social. Durante a intervenção, João Paulo Gouveia destacou a importância da instituição no concelho, no distrito e no país. “Para a Câmara Municipal, a APPACDM é uma referência. Nunca houve uma solicitação que ficasse por tratar e as administrações devem estar ao lado das instituições que trabalham, que cuidam e neste caso de quem mais precisa de nós. O trabalho que se faz nesta casa é um trabalho meritório, que é reconhecido por muitos, que deveria ser reconhecido por mais, e certamente que a câmara municipal estará onde sempre esteve, ao lado da instituição, sejam os funcionários ou os utentes”, disse. APPACDM com várias respostas sociais de norte ao sul do distrito Além do novo Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, a APPACDM está já a trabalhar em mais respostas sociais, nomeadamente um lar residencial e CACI em Resende. “Em 15 dias vamos consignar uma obra que é lar residencial e CACI em Resende. A diocese disponibilizou um edifício, uma ala do Seminário Menor, que vai ser ocupado com estas valências”, explicou Pedro Baila Antunes. O presidente da APPACDM de Viseu disse ainda que serão feitas obras no Vítor Fontes, edifício na Quinta do Galo, em Viseu, que pertence à Segurança Social. “Por ser da Segurança Social não podemos avançar com obras profundas como gostaríamos. O que a Segurança Social nos deu foram algumas garantia de que vamos ter um edifício com melhores condições”, explicou, sublinhando ainda que a ideia da instituição é que um dia possa lá ser criada uma resposta social que junte utentes e pais. Na ideia dos responsáveis da APPACDM, que conta com mais de 160 trabalhadores, está ainda a criação de uma quinta pedagógica, já que a instituição produz uma ampla variedade de produtos, como vinho ou morangos e tem ainda vários animais. “É importante que os nossos clientes saiam, mas também é importante que as pessoas venham cá dentro”, frisou o diretor da instituição. Com estas diferentes respostas, Pedro Baila Antunes reforça que a APPACDM passa a “cobrir sul, centro e norte do distrito”, já que está presente em Santa Comba Dão, Viseu e Resende.
 Viseu: Oficinas e ateliers para 90 utentes em nova resposta social da APPACDM
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