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Críticas e reparos ao Governo e palavras de louvor a todos os que levam o nome de Viseu “a bom porto”. Foi este o tom dominante do discurso do presidente da Câmara de Viseu, na sessão solene do dia do município.
“Não podemos continuar a assistir a sucessivos adiamentos das obras do IP3, onde elas são mais necessárias, que é no constrangimento das livrarias do Mondego. Não podemos deixar que se adie sucessivamente o Centro Oncológico. Não podemos deixar que a Ferrovia fique para as calendas”, disse Fernando Ruas.
O autarca viseense defendeu que a Câmara dá “bem conta das tarefas que são da nossa responsabilidade” e que, por isso, “exigimos ao Estado Central que faça o mesmo”. “O que é da responsabilidade do município, podem continuar a contar com o nosso trabalho, a nossa dedicação e a nossa ação”, referiu.
O edil acrescentou que os viseenses têm a “responsabilidade de não deixar que diminuam o nosos trabalho, ou que queiram diminuir o orgulho que temos do percurso que juntos fizemos”.
Lembrando os vários homenageados na manhã desta quinta-feira pelo serviço prestado ao município de Viseu, Fernando Ruas assinalou que “Viseu é a única cidade do interior que sempre captou cidadãos nas últimas décadas”. O autarca defendeu que, por isso, “por gratidão e memória”, foram distinguidos “os colaboradores que, no exercício do seu dever, trabalham para que continuemos a ser uma comunidade humana e solidária, justa e empreendedora”, vincou.
Na sessão que decorreu no Teatro Viriato, também usou da palavra o presidente da Assembleia Municipal de Viseu, que defendeu que o feriado municipal deve ser dia “de reflexão sobre o nosso concelho e o nosso futuro coletivo”. Mota Faria enalteceu Viseu referindo-se ao concelho como “moderno, com qualidade de vida e bem-estar e seguro”.
Mota Faria classificou o discurso do “poder central” como “minimalista” e lamentou “atrasos injustificados nos investimentos realizados e os anúncios sucessivos ainda não realizados”. O presidente da Assembleia Municipal defende que, “o Governo Central se tem limitado a anúncios”.
“Passados anos e anos, quando acontece um qualquer investimento, que não é possível já adiar mais, assiste-se a um ridículo político de se tentar valorizar uma qualquer pseudo-influência na concretização do mesmo”, criticou.
Mota Faria sublinhou que “os viseenses já estão habituados” e referiu que “só dependemos de nós próprios”, pedindo que se continue a reivindicar e a exigir os investimentos “de modo a sermos cada vez mais um território atrativo” para captar empresas e pessoas. “Exigimos equidade no investimento público”, concluiu, acrescentando que Viseu precisa do contributo de todos.
“Nalguns casos olha-se para Viseu de uma forma instrumental e utilitária, pontual e de passagem. Não sentem Viseu. Adaptam-se de uma forma interesseira e momentânea e criticam e desvalorizam, procurando criar um ambiente negativo e cético”, criticou Mota Faria.
A sessão solene ficou marcada pela atribuição da Medalha Municipal de Mérito pelo percurso de excelência, na promoção, valorização e desenvolvimento de todo o concelho, a oito personalidades e uma empresa. Receberam a distinção o antigo vereador e vice-presidente da Câmara de Viseu, Joaquim Américo Nunes e o antigo vereador na autarquia, António da Cunha Lemos.
Foi ainda reconhecido o percurso de António Botelho Pinto, como Chefe de Divisão. Também José Moreira Amaral, antigo vereador da Câmara e Gestor Executivo da Expovis recebeu a distinção. Francisco Neto, selecionador nacional de futebol feminino e António Correia de Campos, antigo ministro da Saúde, e Maria de Fátima Eusébio, diretora do departamento de Bens Culturais da Diocese de Viseu. O engenheiro José dos Santos Simões, antigo diretor de Departamento, também foi galardoado. Foi ainda reconhecido o trabalho da empresa JLS.
Na sessão que iniciou com a atuação do duo Raquel & Rodrigo a interpretarem o tema ‘Chuva’, foram ainda distinguidos funcionários do município de Viseu pelos anos de serviço e dedicação.
Com distinção de bronze, equivalente a 15 anos de serviço foram reconhecidos 31 funcionários. Por 20 anos de serviço foram agraciados 9 trabalhadores do município viseense com a distinção prateada. A medalha municipal de dedicação dourada foi recebida por três funcionários municipais, que estiveram trinta anos ao serviço da autarquia.