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Queixas de moradores da obra que danificou edifício histórico em Viseu começaram em 2024

Moradores apresentaram queixas a várias entidades em novembro do ano passado. Obra danificou edifício da Associação Comercial do Distrito de Viseu e obrigou à interdição da Rua da Paz

Micaela Costa
 Queixas de moradores da obra que danificou edifício histórico em Viseu começaram em 2024
07.02.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Queixas de moradores da obra que danificou edifício histórico em Viseu começaram em 2024
07.02.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Queixas de moradores da obra que danificou edifício histórico em Viseu começaram em 2024

Desde novembro de 2024 que vários moradores da Rua da Paz, em Viseu, apresentaram queixas a diversas entidades onde reportavam os danos causados nas habitações devido a uma obra, que também danificou o edifício histórico da Associação Comercial do Distrito de Viseu.

Além dos prejuízos no interior das habitações, os moradores queixam-se da demolição de uma parede sem autorização, que levou mesmo a uma denúncia junto das autoridades.

Quase três meses depois das primeiras queixas, a obra a que se referem obrigou agora à interdição da rua, devido a fendas que começaram a surgir na fachada da Associação Comercial do Distrito de Viseu. As rachas levaram à retirada dos trabalhadores da associação e ao encerramento de dois estabelecimentos de restauração, por não estarem reunidas as condições de segurança.

“As primeiras denúncias foram feitas já em novembro de 2024, e após várias comunicações à Proteção Civil, à Câmara Municipal de Viseu, à Polícia e à Autoridade para as Condições do Trabalho, sempre recebemos respostas, documentadas, afirmando que não era responsabilidade de nenhuma destas entidades”, disse um dos moradores ao Jornal do Centro.

A mesma fonte revelou que chegaram a chamar a PSP devido à destruição “de uma parede de sete metros do prédio sem o conhecimento dos moradores”, tendo sido apresentada uma denúncia por destruição de propriedade alheia.

Os moradores lamentam “que nunca tenham sido ouvidos” e dizem ter “receio que esteja em causa a segurança”. Há relatos de pessoas que estão a evitar permanecer nas divisões onde a parede seja “colada” à fachada que está agora “desamparada”.

“É uma situação grave e as entidades envolvidas não tomaram providências apesar dos alertas e até após o colapso de uma parede de sete metros, que poderiam ter evitado estes danos”, reforçam.

Os lamentos destes habitantes juntam-se aos do presidente da Associação Comercial, Gualter Mirandez, que já tinha afirmado ao Jornal do Centro que os problemas começaram no início da obra.

“Logo desde o início da obra começámos a ter problemas, com alguns danos. O nosso advogado enviou cartas a denunciar e a reportar as situações à empresa e não obtivemos resposta”, disse.

Além dos serviços da associação estarem fechados, “o que é um grande transtorno”, Gualter Mirandez lamenta que “os dois inquilinos estejam a ser prejudicados”, referindo-se aos dois estabelecimentos de restauração localizados no edifício que estarão sem funcionar até à situação estar resolvida.

Contactada, a autarquia explicou que “trata-se de uma obra privada” e que o município tem acompanhado esta empreitada “da mesma forma que acompanha outras”.

Quanto às denúncias, a autarquia confirmou ter recebido algumas queixas e que respondeu pedindo aos moradores que as fizessem chegar ao construtor. “A própria câmara também as encaminhou para os responsáveis pela obra”, acrescentou.

Contactada pelo Jornal do Centro, a empresa durante o dia de quinta-feira confirmou apenas que havia um problema no edifício. Já durante a sexta-feira não foi possível chegar ao contacto.

O edifício da Associação foi encerrado esta quarta-feira, após um alerta para uma possível derrocada. A rua ficou transitável, mas no dia seguinte, devido à circulação de maquinaria, o perímetro de segurança foi alargado e a rua esteve encerrada.

Esta sexta-feira, a rua voltou a reabrir, de forma condicionada, e continuam no terreno os trabalhos de estabilização do edifício afetado.

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