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A parir de 1 de março o sistema de transporte público de passageiros da cidade de Viseu vai deixar de funcionar. Pelo menos este é o alerta da empresa Berrelhas, que detém a concessão do MUV (Mobilidade Urbana de Viseu).
Num documento assinado pela gerência e que está afixado no balcão de informações do MUV, na central de camionagem, e nos vários autocarros, é descrito que a empresa “viu-se forçada a tomar esta decisão” por entender que a solução apresentada pela Câmara Municipal não é viável.
A Berrelhas fala numa “absoluta impossibilidade de manter a exploração do serviço de transporte altamente deficitário” e na “impossibilidade técnica e financeira da aplicação da solução alternativa apresentada pela Autoridade de Transportes competente”.
Assim, alerta a empresa, “a partir do dia 1 de março de 2025, não assegurará a execução do serviço de transporte MUV”.
Ao que o Jornal do Centro apurou, a decisão da empresa de transportes sustenta-se na impossibilidade de cumprir com os pressupostos do ajuste direto que implicará um esforço financeiro que a Berrelhas entende como “desnecessário” já que esta solução só estará em vigor durante dois anos.
Em causa poderá estar, por exemplo, a necessidade de a empresa renovar parte da frota automóvel e outros investimentos.
Já este mês de fevereiro, a Câmara Municipal de Viseu aprovou em reunião de executivo o ajuste direto para a continuidade do serviço com duração de dois anos e um valor de cerca de nove milhões de euros.
Esta não é a primeira vez que a empresa ameaça parar o serviço e, mais recentemente, impediu os passageiros de carregar os passes.