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A cidade de Viseu pode vir a ter uma nova escola de ensino superior na área da saúde. A revelação foi feita na noite deste sábado pelo candidato do PS à Câmara, num comício que contou com a presença do secretário-geral do partido e primeiro-ministro, António Costa.
“Temos o compromisso do Governo para podermos iniciar a constituição de uma Escola Superior de Tecnologia na Saúde, que é uma área vital para acompanhar os projetos da saúde neste território”, afirmou João Azevedo, depois de dizer que nem queria falar do dossiê do curso de medicina para Viseu.
“Um processo que está lá para trás e em que Viseu foi muito prejudicado”, declarou.
António Costa apareceu ao lado de João Azevedo pela segunda vez no espaço de pouco mais de um mês.
O candidato à Câmara de Viseu aproveitou a passagem do líder do PS para lhe dizer que “não há razão nenhuma” para o partido não ganhar as eleições no concelho e deixou um apelo ao também primeiro-ministro.
“Quero pedir a todo o Governo que olhe para Viseu como a aposta principal porque o território merece”, argumentou, salientando que o concelho precisa de manter boas relações com o executivo nacional, mas também com o poder regional e supramunicipal.
João Azevedo defendeu que “Viseu não é um concelho de um partido” só e que o município tem que não só “liderar a região”, como “ser a locomotiva da liderança política” para colocar toda a região “num patamar superior de excelência para garantir o futuro de todos”.
Apontando várias áreas estratégicas, o candidato do PS saiu ainda em defesa do legado deixado por Almeida Henriques, autarca do PSD que morreu em abril vítima da Covid-19.
“Vamos melhorar ainda mais o que foi feito no passado. Não se pode apagar o legado de homens que tombaram em combate, como Almeida Henriques, e que hoje alguns não falam porque não têm coragem de assumir o legado do anterior presidente da Câmara de Viseu”, criticou, apontando o dedo a Fernando Ruas, cabeça de lista do PSD.
Do presidente da distrital socialista choveram também críticas aos sociais-democratas e ao candidato que durante 24 anos liderou a autarquia viseense.
José Rui Cruz afastou qualquer problema com a escolha do nome de João Azevedo ao município, acusando o PSD de “inventar problemas”.
“Também escusa de vir aqui [o PSD] porque teve de ir ao baú arranjar uma solução requentada”, criticou.
António Costa também aplaudiu a escolha de João Azevedo, que classificou como “um grande presidente de câmara” em Mangualde.
“Não vale a pena ter vergonha de dizer que foi um grande presidente de câmara deste distrito”, argumentou, salientando ter a certeza “que quem provou ser um bom presidente de câmara num concelho será seguramente um grande presidente de câmara noutro por maior e mais diferente que seja”.
O líder do PS falou ainda da chamada bazuca europeia e insistiu na ideia, em véspera de eleições, que os autarcas “serão peças fundamentais na execução do plano de recuperação e resiliência”.
“Esses recursos [da bazuca] têm uma janela de oportunidade de serem investidos, e bem investidos, muito curta. Todos os compromissos financeiros têm que ser assumidos nos próximos três e tudo tem que estar executado nos próximos seis e, portanto, temos que ter gente que seja capaz de fazer, que tenha a energia, a criatividade, a imaginação, a determinação de agarrar os projetos e de os concretizar efetivamente”, defendeu.