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Viticultores do Douro em crise com “mais esperança” depois de reunião com Presidente da República

Produtores reuniram ontem em Lisboa com Marcelo Rebelo de Sousa, que desafiou o Governo a adotar medidas imediatas para resolver a crise na região demarcada

 Viticultores do Douro em crise com “mais esperança” depois de reunião com Presidente da República
04.09.24
fotografia: Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República
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 Viticultores do Douro em crise com “mais esperança” depois de reunião com Presidente da República
18.10.24
Fotografia: Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República
 Viticultores do Douro em crise com “mais esperança” depois de reunião com Presidente da República

Viticultores do Douro saíram “com mais alguma esperança” da reunião que tiveram na terça-feira (3 de setembro) com o Presidente da República que desafiou o Governo a adotar medidas imediatas para resolver a crise nesta região, disse o autarca de São João da Pesqueira.

A reunião que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa, durou cerca de duas horas e nela participaram 20 viticultores, três elementos da Câmara de São João da Pesqueira, distrito de Viseu, e também o secretário de Estado da Agricultura, João Moura.

“Saímos daqui com mais alguma esperança”, afirmou o presidente do município duriense, Manuel Cordeiro, que referiu que, nesta vindima, há viticultores com muitas dificuldades em escoar as suas uvas.

O autarca contou à agência Lusa que, durante o encontro, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que a crise que se vive no Douro é “um momento de emergência nacional” e que o chefe de Estado disse esperar que o Governo adote “mais algumas medidas, de forma imediata, sem prejuízo de outras mais de fundo para a região”.

O objetivo da reunião foi o Presidente da República ouvir os viticultores durienses sobre os problemas que enfrentam, tendo sido marcada depois de Marcelo Rebelo de Sousa cancelar um encontro com os produtores na sexta-feira, em São João da Pesqueira, por causa da queda do helicóptero de combate a incêndios que provocou a morte a cinco militares da GNR.

Manuel Cordeiro considerou que o Chefe de Estado exerceu “a sua magistratura de influência” e disse acreditar que o secretário de Estado levará essa mensagem também ao ministro da Agricultura e, consequentemente, ao Governo.

Invocando quebras nas vendas e ‘stocks’ cheios, operadores não estão a comprar uvas aos viticultores ou estão a comprar em menos quantidade.

No entanto, os agricultores alegam também que têm vindo a receber cada vez menos pelas suas uvas, enquanto os custos de produção são cada vez maiores.

Em dois anos, verificou-se ainda uma quebra de 26.000 pipas (550 litros cada) para as 90.000 pipas no benefício, ou seja, na quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Porto, uma das principais fontes de receita dos viticultores durienses.

Ao Presidente da República foi também entregue um manifesto, no qual os viticultores pedem que o Governo “aja de uma vez por todas” e reclamam soluções para resolver a crise instalada na região, nomeadamente a utilização obrigatória, na campanha de 2025, de aguardente da região na produção de vinho do Porto.

Relativamente a esta reivindicação, na quinta-feira, o ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, disse à Lusa que pediu ao presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) para ver a possibilidade legal e a viabilidade económica do vinho do Porto passar a ser exclusivamente produzido com aguardente vínica da Região Demarcada do Douro.

Os viticultores pedem ainda, no manifesto, a proibição total de entrada de vinhos de fora da região, a fiscalização efetiva do IVDP e um apoio urgente e direto já para esta campanha ao viticultor que não consiga escoar as suas uvas.

Reivindicam ainda a descativação das receitas das taxas pagas ao IVDP, o reforço imediato do valor previsto para a destilação de crise, visando um aumento da eficácia da medida, e a aplicação da taxa turística aos barcos cruzeiro.

A reativação da nova Casa do Douro (associação pública de inscrição obrigatória) como “voz da produção” e uma “reformulação profunda” de todo o quadro legal e institucional da região são também consideradas “absolutas prioridades” para este território.

Neste documento, os subscritores revelam que a “paciência e a resiliência” se esgotaram, lamentam o “desinteresse reiterado” da tutela, a “triste e generalizada falta de empatia com a região”, a legislação “permeável e obsoleta” e alertam para um “IVDP inoperacional”.

Os viticultores já saíram à rua em manifestações e estão a promover a petição “Salvem os viticultores do Douro”, que ultrapassou as 1.500 assinaturas.

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