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Todos nós temos o anseio de sermos felizes na nossa terra, onde crescemos, onde nos formamos e/ou trabalhamos, onde criamos família e laços de amizade.
A corrente situação social e económica condiciona e agrava as condições de vida de milhares de famílias, colocando-as no desespero. Sintomático é que, segundo os últimos censos, cerca de 27 mil pessoas deixaram de habitar neste distrito. Ora se é verdade que a falta de emprego ou de emprego com qualidade leva muitos a abandonar as suas terras, é também a falta de serviços públicos que leva mais a saírem da sua região. Quer por desinvestimento dos sucessivos governos, quer por opções políticas camarárias, as populações sentem-se isoladas e abandonadas nos seus mais elementares direitos.
Direito à água pública, como em Cinfães e Rio de Loba, onde as populações continuam sem ligação à rede pública de água e saneamento, e em Tondela, onde se registam elevadas tarifas da água;
Direito à saúde, nomeadamente em Mangualde, Sátão, Penalva do Castelo e Vila Nova de Paiva, onde os centros de saúde continuam com falta de médicos, encerrados aos fins de semana e feriados, e em S. Cipriano, Resende, onde é urgente mais médicos de família;
Direito a envelhecer com dignidade, como é o caso da luta por um centro de dia em Avões, Lamego e Folgosa do Douro, Armamar;
Direito à mobilidade, quer ao nível do melhoramento e manutenção da rodovia, como em Armamar e Lafões, quer ao nível dos transportes públicos de qualidade, como em Nelas, onde a população luta pela manutenção do apeadeiro na Lapa do Lobo;
Direito ao ambiente de qualidade, como em Mortágua, onde se exige a manutenção e actualização das ETARs;
Direito à habitação digna e de qualidade, como no bairro da Nossa Sra. do Castelo em Mangualde, reivindicação com dezenas de anos;
Direito a uma política cultural pública, nomeadamente em Viseu, onde se encerram os museus municipais ao domingo, pelo acesso às famílias e à juventude a espaços de fruição e criação cultural.
São exemplos que acabam por ser transversais a quase todas as populações do distrito e que exigem resposta imediata.
Viver melhor na nossa terra não é um dizer vazio. É uma possibilidade e uma necessidade a que o Governo e o Poder Local têm de corresponder. É seu dever criar condições para que os trabalhadores e as populações se fixem, mas também que vivam com qualidade na sua terra.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Vitor Santos
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