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18 de 05 de 2023, 11:33

Agenda

Especialistas debatem o saber fazer e a identidade das máscaras de Lazarim

Ocorre no fim de semana de 26 e 27 de maio a primeira edição das Conferências CIMI no Centro Interpretativo da Máscara Ibérica, no concelho de Lamego. O saber fazer e a identidade comunitária são os principais temas da iniciativa

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Fotógrafo: Facebook/Município de Lamego

O Centro Interpretativo da Máscara Ibérica em Lazarim, no concelho de Lamego, recebe no fim de semana de 26 e 27 de maio a primeira edição das Conferências, dedicadas ao saber e fazer das tradicionais máscaras que ‘invadem’ a aldeia na altura do Carnaval.

Vários investigadores reúnem-se para abordar a criação e produção das máscaras de Lazarim e a pertença à comunidade enquanto identidade, em contraciclo ou coexistência com outras tradições semelhantes.

A conferência "Máscara: Identidade de uma Comunidade" envolverá diversos especialistas que aplicam os seus trabalhos à temática da Máscara recorrendo a parcerias académicas e científicas. A sessão de abertura contará com a presença da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira.

O primeiro dia é dedicado ao debate sobre o saber fazer das máscaras e o segundo dia é mais voltado para os rituais enquanto memórias comunitárias.

As inscrições são gratuitas. Os interessados devem inscrever-se através do endereço de e-mail cimi@cm-lamego.pt ou do número 254 090 134.

As máscaras de Lazarim, uma tradição secular, são reveladas durante o Entrudo de Lazarim, onde o Carnaval se desdobra em dois momentos: um que começa no quinto domingo antes do Domingo Gordo e outro que decorre entre o Domingo Gordo e a Quarta-Feira de Cinzas.

As máscaras de Lazarim são expressivas da divisão momentânea da comunidade, estando divididos em caretos e senhorinhas. Os dois papéis são desempenhados por homens, sendo distinguidos pela indumentária e pela caricatura de certos tipos ou situações ridículas facilmente identificados por todos. Além das máscaras habilmente talhadas em madeira, o careto usa um cacete com forma antropomórfica, o “roberto”.