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29 de 04 de 2024, 18:11

Diário

Edifício histórico em Castro Daire vai ser transformado num espaço de trabalho partilhado

Empreitada já foi entregue esta segunda-feira (29 de abril) e merece um investimento de mais de 115 mil euros

cowork castro daire

Fotógrafo: CIM Viseu Dão Lafões

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões e a Câmara de Castro Daire vão recuperar um edifício histórico do centro da vila e transformá-lo num centro de coworking (espaços partilhados de trabalho). A empreitada já foi entregue esta segunda-feira (29 de abril) e merece um investimento de mais de 115 mil euros.

O edifício fica junto ao Solar dos Mendonça, construído no século XVIII e eternizado pelo escritor Camilo Castelo Branco no romance “Amor de Perdição”, e vai ser agora requalificado num investimento apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Segundo a CIM Viseu Dão Lafões, o objetivo da obra é criar em Castro Daire “um espaço de coworking, que irá proporcionar os equipamentos mais modernos e as condições tecnológicas necessárias a empresários, empreendedores, startups e todos os trabalhadores que optam pelo teletrabalho neste território”.

O valor da empreitada ronda os 115 605 euros, acrescidos de IVA, e o prazo de execução previsto é de seis meses. Este é já o segundo projeto de recuperação de edifícios promovido este ano pela CIM. Em Vila Nova de Paiva, uma antiga escola primária também está a ser transformada num espaço de coworking.

O presidente da Câmara de Castro Daire, Paulo Almeida, espera que o projeto “contribua para desenvolver toda a região”. “Este é um momento bastante importante para o município de Castro Daire, na medida em que temos definido um conjunto de políticas de desenvolvimento e uma delas passa precisamente por aumentar a atratividade e a competitividade do nosso território, ao mesmo tempo que estimulamos o empreendedorismo das nossas populações”, disse o autarca.

O presidente da CIM, Fernando Ruas, acredita que a obra “vai alavancar o desenvolvimento e a coesão de todo o nosso território”. O secretário executivo da comunidade intermunicipal, Nuno Martinho, diz que este investimento “assume uma importância estratégica que vai muito além do valor financeiro que cada um destes projetos representa”.

“São estas iniciativas de proximidade que nos permitem fixar e atrair população, ao mesmo tempo que criamos condições para todos aqueles que pretendem investir e desenvolver a sua atividade económica a partir do nosso território”, remata.