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08 de 02 de 2024, 10:30

Diário

Há dez propostas para requalificar o IP3. Empresas espanholas têm as melhores ofertas

Requalificação do troço Santa Comba Dão-Viseu deverá arrancar este ano, segundo os planos do atual Governo

IP3

A requalificação do IP3 no troço entre Santa Comba Dão e Viseu já tem dez propostas que entraram no concurso público lançado pelo Governo. As empresas espanholas que se candidataram à obra estão na frente da corrida para a adjudicação.

A construtora Ferrovial apresenta a oferta mais barata, que ronda os 103,3 milhões de euros. Segundo o jornal online Eco, esta proposta tem um custo que é 20,6 por cento abaixo do valor base da empreitada (130 milhões de euros).

A segunda melhor candidatura também vem de uma empresa espanhola: a Acciona que, em consórcio com a portuguesa DST, apresentou 109,2 milhões de euros pela obra no IP3.

Segue-se o consórcio da FCC e da Alberto Couto Alves, cuja proposta se aproxima dos 115 milhões de euros, e ainda a ABB, que ofereceu cerca de 118 milhões.

A Embeiral, construtora com sede em Viseu, integra o consórcio da Teixeira Duarte e da Gabriel Couto que propôs mais de 118,1 milhões de euros pela requalificação do IP3. Já a Mota-Engil apresentou um envelope de 128,9 milhões.

De acordo com o Eco, houve quatro construtoras (Ilhaugusto, Sacyr Somague, Fernando L. Gaspar e Conduril) que apresentaram propostas acima do valor base fixado pelo Governo. A Conduril tem a oferta mais cara, que supera os 175 milhões de euros.

O Governo lançou em julho do ano passado o concurso público para a requalificação do IP3 entre Santa Comba Dão e Viseu. A expetativa da tutela era que a obra arrancasse este ano.

“Terminaremos estas intervenções no IP3 com mais de 85% com perfil de autoestrada e uma percentagem muito reduzida, por impossibilidade física de duplicação, sem ser com duas faixas de cada lado”, referiu no ano passado o então ministro das Infraestruturas, João Galamba.

O Governo, agora em gestão, previa a adjudicação da obra no próximo verão. Já o prazo de execução estaria dependente da disponibilidade para introduzir maiores ou menores constrangimentos no trânsito local.

Segundo o Ministério das Infraestruturas, esta seria a primeira de três intervenções previstas no IP3, "prevendo-se que o investimento total ronde os 300 milhões de euros".