10 Junho: Professores com cartazes exigem “respeito”
Os docentes espalharam-se entre os populares que se juntaram para assistir às cerimónias oficiais militares do Dia de Portugal, de...
Fotógrafo: Jornal do Centro
O corte ilegal de árvores na Serra do Crasto em Viseu já causou milhares de euros de prejuízo. À GNR chegaram queixas, mas o corte, sobretudo de pinheiros, continua a acontecer.
Uma grande parte da madeira está a ser levada do perímetro florestal cogerido pelo Estado e Baldios de Moselos e até de terrenos privados. O corte e carregamento é feito em plena luz do dia e são muitas as pessoas que contam já ter visto “carrinhas a saírem do meio da serra cheias de troncos cortados”.
Um grupo de populares que costuma caminhar naquela zona contou ao Jornal do Centro que há alguns anos que esta situação acontece e que “apesar de as autoridades passarem pelo local diariamente nada trava os amigos do alheio de cortar as árvores e levar”.
“Há muito tempo que isto acontece, basta estar com atenção e ouvem-se motosserras a trabalhar e sabe-se perfeitamente que não é nenhuma empresa”, contou um dos populares.
Além do grupo de caminhantes, também alguns funcionários de empresas que trabalham na limpeza do terreno ou no corte de árvores, dizem ter conhecimento da situação.
“Um destes dias estávamos a tirar as medidas da área que iríamos trabalhar e numa zona estavam pessoas a fazer corte de madeira e quando me viram a apontar deviam pensar que estava a tirar a matricula e fui ameaçado”, contou.
Numa passagem pela Serra do Crasto facilmente se detetam árvores que foram cortadas de forma indevida. “O pinheiro é cortado com uma altura mais ou menos ao nível da cintura e fazem-lhe uma espécie de aba para que tombe, parece um banco. Não é difícil perceber que não é feito por alguém autorizado”, esclarece um dos trabalhares que preferiu não ser identificado.
A maioria das queixas que chegaram à GNR foram feitas pelo Conselho Diretivo dos Baldios de Moselos, que é quem mais tem somado prejuízos, mas a situação repete-se em outros locais do concelho de Viseu.
Na gestão da floresta, 60 por cento do valor é para os baldios e os restantes 40 para o Estado. A madeira que está a ser levada ilegalmente, muitas vezes aparece à venda nos sites de anúncios de compra e venda.
“São milhares de pinheiros cortados e milhares de euros em prejuízo”, afirmou ao Jornal do Centro um dos membros dos baldios.
“Já apresentámos dezenas de queixas por causa desta situação, a GNR já identificou alguns suspeitos e há processos em investigação”, conta a mesma fonte. Agora, “é esperar que se consiga travar isto de uma vez por todas”, pede.
O Jornal do Centro sabe que o patrulhamento naquela zona por parte da GNR foi intensificado. Também o Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta foi contactado, mas ainda não foi possível obter uma reação.
Os docentes espalharam-se entre os populares que se juntaram para assistir às cerimónias oficiais militares do Dia de Portugal, de...
Marcelo Rebelo de Sousa no seu tradicional discurso na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunida...
Em altura de comemorações, Associação Humanitária dos Bombeiros de Penalva do Castelo deixa lista de desejos onde se destaca a aqu...