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26 de 06 de 2024, 16:15

Diário

Stellantis Mangualde entrega mais de 700 carros elétricos ao Serviço Nacional de Saúde

Fábrica automóvel vai fazer entrega ''simbólica'' na próxima terça-feira. Carros serão dados a várias entidades ligadas ao SNS

A fábrica automóvel da Stellantis, em Mangualde, vai entregar 719 carros elétricos ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). A entrega será feita “de forma simbólica” na próxima terça-feira (2 de julho).

Os carros serão dados a diversas entidades do SNS, na mesma altura em que a Stellantis assinala a produção dos primeiros veículos elétricos na unidade industrial de Mangualde.

O momento terá a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do CEO (presidente executivo) da Stellantis, Carlos Tavares.

O anúncio foi feito no dia em que foi anunciado que a nova direção executiva do SNS ficou completa com a nomeação aprovada em Conselho de Ministros dos cinco elementos que compõem o conselho de gestão. Em comunicado divulgado hoje, o Governo adiantou que foi aprovada na terça-feira (dia 25) a resolução que designa o conselho de gestão da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), sob proposta de António Gandra D’Almeida, por um período de três anos.

Esta resolução nomeia para este órgão Ana Margarida Ribeiro Correia de Oliveira, Ana João Vieira Rangel, Carla Alexandra de Menezes Moutinho Henriques Gonçalo Catarino, Hélder Teixeira de Sousa e Maria Helena Alves Farinha Martins. Segundo os Estatutos da DE-SNS de outubro de 2023, o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde é coadjuvado no exercício das suas funções pelo conselho de gestão.

A nomeação dos novos cinco elementos acontece cerca de duas semanas depois de Gandra D’Almeida ter entrado em funções, substituindo no cargo o médico Fernando Araújo, que apresentou a sua demissão no final de abril, depois de liderar a DE-SNS durante mais de 15 meses, alegando que não queria ser um obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considerasse necessário implementar.

Já em 2023, o SNS registou um défice de 435 milhões de euros em 2023, com a despesa total a aumentar 6,8 por cento, ultrapassando os 14 mil milhões de euros, segundo o Conselho das Finanças Públicas. Mesmo assim, o défice representou uma melhoria de 631,5 milhões de euros face a 2022 devido a um aumento da receita superior ao crescimento da despesa.