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Museu do Caramulo lança primeira coleção de NFT

Dez supercarros fazem parte da coleção “The Light of Speed”. Cada peça custa 100 euros

Fotógrafo: D.R./Stéphane Abrantes

O Museu do Caramulo anunciou que vai lançar a sua primeira coleção de NFT (token não-fungíveis), intitulada “The Light of Speed”, que retrata dez automóveis da sua mais recente exposição, “O Regresso dos Supercarros”.

Automóveis como Ferrari Monza SP2, Aston Martin V12 Speedster, Lamborghini Miura P400 SV, Porsche 918 Spyder, Jaguar XJ220, Lamborghini Diablo VT, McLaren 675 LT Spider, Porsche Carrera GT, Mercedes-AMG GT Black Series e Ford GT40 MkII “Continuation” foram fotografados à noite com efeitos especiais de luzes por Stéphane Abrantes.

O fotógrafo quis realçar “as formas aerodinâmicas dos automóveis”, fundindo-as “com um ambiente cinematográfico e de ficção científica”, acrescenta o Museu.

A coleção é composta por dez NFT. Cada token terá dez exemplares e um custo associado de 100 euros. Os compradores terão ainda a possibilidade de receber uma versão impressa, em alta qualidade, do NFT adquirido.

O dirigente do Museu do Caramulo, Salvador Patrício Gouveia, refere que já era intenção do espaço museológico estender “a marca” do museu e das suas coleções “para o universo dos NFT, como já fizemos com outras plataformas digitais no passado”.

“Tinha que ser com uma abordagem distinta, mais artística e menos documental, e a atual exposição temporária ligada ao tema dos supercarros foi o mote perfeito, pelo timing, pelo tema, pela estética e pela paixão que este tipo de automóveis acarreta”, acrescenta.

A colecção “The Light of Speed” foi lançada em parceria com a Artpool, uma plataforma digital onde curadores, artistas e espaços de arte estabelecem contacto, expõem e arrecadam fundos e onde os colecionadores podem encontrar as melhores obras de arte NFT.

Os NFT podem ser adquiridos através do link https://www.artpool.xyz/fundraisingproject?projectId=62e7df782f35517fd0d7f6c4.

Os NFT são usados para criar escassez digital verificável, assim como propriedade digital e a possibilidade de interoperabilidade de ativos através de diversas plataformas que requerem itens digitais exclusivos, como arte criptográfica, cripto-colecionáveis e jogos criptografados.