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12 de 09 de 2022, 18:29

Diário

700 mil euros para reabilitar central de camionagem em Moimenta da Beira

Município avançou com obras de reabilitação que valem um investimento total de mais de três milhões de euros

obras moimenta da beira

Fotógrafo: D.R./Câmara de Moimenta da Beira

O presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira disse que as reabilitações já iniciadas na vila deverão estar prontas em junho de 2023, num investimento superior a três milhões de euros.

Financiado em 85 por cento por fundos comunitários - o restante valor é investimento da autarquia -, o município está a investir em obras que se situam no centro histórico e na central de camionagem.

“A zona histórica já está a ser reabilitada, toda a zona antiga e envolvente aqui aos Paços do Concelho, num investimento que ronda os 700 mil euros e incide em ruas onde estão casas muito antigas, mas estamos a infraestruturar toda a zona”, sublinhou Paulo Figueiredo (PS).

Isto, explicou, para que a autarquia seja “o motor público de arranque à reabilitação e melhoria de toda aquela zona, com o intuito de que os privados, de seguida, comecem também eles reabilitar as casas”.

A reabilitação da central de camionagem “era uma necessidade, porque se trata de uma obra com mais de 30 anos em que o edifício já se encontrava muito debilitado, inclusive já com alguns riscos de segurança”.

“Nós queremos reabilitar o espaço, assim como uma rua envolvente à central, e a ideia é criar aqui as boas práticas de mobilidade, já que a infraestrutura atual não reunia os requisitos que hoje são exigidos”, justificou.

Para esta reabilitação, continuou, estão “previstos cerca de 600 mil euros” e todas estas obras fazem parte do mesmo projeto, ou seja, “estão enquadradas na reabilitação do Largo da Tabolado e sua zona envolvente”.

Além destas obras, também decorrem as obras na Feira Quinzenal cujo investimento é de mais de 1,8 milhões de euros.

“O largo da nossa feira quinzenal, aqui no lado sul dos Paços do Concelho, é usado 26 manhãs por ano e também serve de estacionamento e, com a reabilitação que iniciámos vamos permitir que o espaço tenha outras valências e mais dignidade”, defendeu Paulo Figueiredo.

O autarca explicou que aquela área “superior a 10 mil metros quadrados, atualmente toda em terra batida, vai ficar devidamente organizada para a feira quinzenal e para o trânsito e consequente estacionamento”.

“Queremos que a feira continue a ser realizada lá, mas também queremos que seja um espaço de lazer, lúdico, verde e que possa ser visitado durante os 365 dias do ano. Terá mobiliário urbano, zona para a cultura, com um anfiteatro ao ar livre e área de caravanismo”, explicou.

O presidente acrescentou que, com estas obras, “o espaço terá mais dignidade para os feirantes e para os clientes, será mais limpo e também as cadeiras de rodas e carrinhos de bebé terão melhor mobilidade, sem se enterrarem na terra” atual.