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11 de 01 de 2022, 15:04

Diário

Em Mortágua, vão ser plantados sobreiros, carvalhos e medronheiros

Evolução das plantas vai ser estudada por especialistas. Projeto pretende valorizar as espécies autóctones e a fileira florestal na região Centro

floresta generico mortágua

O concelho de Mortágua vai ser um "laboratório" de plantação de sobreiros, carvalhos e medronheiros no âmbito de um projeto liderado pela Escola Superior Agrária de Coimbra. O objetivo passa depois por estudar o comportamento das plantas ali instaladas.

A área florestal da vila vai acolher a ação a partir das 9h00 desta quinta-feira (13 de janeiro).

O vice-presidente da Câmara e vereador do Ambiente, Luís Filipe Rodrigues, explica que esta plantação irá servir de teste e será alvo de “estudo, avaliação, acompanhamento e monitorização por parte dos parceiros para perceber o que aconteceu com as plantas”.

A ação será coordenada pela iniciativa F4F – Forest for Future, um projeto piloto para a constituição de uma rede regional para a valorização da fileira da floresta da região Centro.

O projeto decorre desde dezembro de 2019 e junta também outras instituições como o Instituto Politécnico de Viseu, a Universidade de Coimbra, a Universidade de Aveiro, a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões e a ADICES – Associação de Desenvolvimento Local.

Em declarações ao Jornal do Centro, Luís Filipe Rodrigues diz que este projeto, que decorre em várias fases e inclui a execução e a análise dos resultados, visa “a valorização das espécies autóctones e a sua introdução na fileira florestal, além da promoção de tecnologias para a sua plantação utilizando espécies como o carvalho, o medronheiro e o sobreiro”.

A iniciativa, cuja primeira fase decorreu em viveiro, tem uma estratégia que visa a rentabilidade ambiental e económica das árvores e também a criação de viveiros e corredores nos terrenos onde há faixas de gestão de combustível e “houve a necessidade de transformar o coberto vegetal em coberto florestal”, frisa o autarca.

No fundo, segundo Luís Filipe Rodrigues, o projeto “tem em mente ter nesses locais alguma ocupação florestal”. O F4F deverá terminar já este ano.