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30 de 06 de 2023, 20:17

Diário

Eurodeputados do PCP terminam passagem pelo distrito de Viseu com muito a apontar

Sandra Pereira e João Pimenta Lopes terminaram esta sexta-feira o périplo pela região, depois de visitaram vários concelhos como Viseu, Tondela, Mangualde, Nelas, Carregal do Sal ou Lamego. O encerramento desta jornada foi feito com uma arruada em Viseu, por João Pimenta Lopes e em Lamego, pela eurodeputada Sandra Pereira

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Fotógrafo: Jornal do Centro

Perda do poder de compra, baixos salários, problemas na habitação ou na saúde foram algumas das notas reunidas pelos eurodeputados do PCP no Parlamento Europeu, depois de concluída a viagem de três dias pelo distrito de Viseu. A iniciativa enquadra-se nas jornadas nacionais que arrancaram em setembro último e terminam em outubro.

Sandra Pereira e João Pimenta Lopes terminaram esta sexta-feira o périplo pela região, depois de visitaram vários concelhos como Viseu, Tondela, Mangualde, Nelas, Carregal do Sal ou Lamego.

O encerramento desta jornada foi feito com uma arruada em Viseu, por João Pimenta Lopes e em Lamego, pela eurodeputada Sandra Pereira.

Entre os problemas encontrados pela região, os eurodeputados destacam a precariedade dos trabalhadores em empresas de vários concelhos do distrito, os atrasos nas obras na Linha da Beira Alta, a desvalorização dos trabalhadores no hospital de Viseu, a falta do poder de compra que afeta vários feirantes em Carregal do Sal ou a falta de apoios aos apicultores na Serra do Caramulo.

João Pimenta Lopes lamentou que o distrito de Viseu não fuja à regra do resto do país e que tenha vários problemas para resolver. “São muitos os problemas com que temos sido confrontados de Norte a Sul do país e, infelizmente, também aqui no distrito de Viseu. Nomeadamente as carteiras cada vez mais vazias, a pensão de reforma que custa a chegar ao final do mês, face ao aumento do custo de vida, em benefício de grandes grupos económicos”, frisou.

O eurodeputado apontou ainda a falta de políticas que respondam às necessidades e destacou que as jornadas pretendem manter o compromisso “do conhecimento muito concreto da realidade e dos problemas das pessoas, dos trabalhadores, dos pequenos produtores e das pequenas empresas”.