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06 de 06 de 2023, 10:57

Diário

Lançada primeira pedra da residência de estudantes em Lamego

Autarquia vai investir perto de 1,5 milhões de euros na empreitada, que prevê a criação de 48 camas de alojamento, num projeto feito em parceria com o Instituto Politécnico de Viseu

residência estudantes lamego

Fotógrafo: Facebook/Câmara de Lamego

A Câmara de Lamego lançou a primeira pedra da obra de reabilitação dos edifícios que vão dar lugar à nova residência de estudantes do ensino superior no centro histórico da cidade. A autarquia vai investir perto de 1,5 milhões de euros na empreitada, que prevê a criação de 48 camas de alojamento.

O projeto na Praça do Comércio é apresentado em parceria com o Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Era uma necessidade premente e um anseio muito antigo da comunidade académica”, afirmou o presidente da Câmara, Francisco Lopes.

O novo alojamento foi anunciado inicialmente no ano passado, altura em que a Câmara assinou um protocolo com o IPV.

O espaço irá acolher estudantes bolseiros da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego. A obra deverá arrancar no primeiro semestre deste ano, visando proporcionar “as melhores condições de estadia, bem-estar e conforto, contribuindo para a igualdade de oportunidades, integração social e bom desempenho académico dos alunos”, referiu a Câmara em outubro último.

A residência deverá estar pronta até ao primeiro trimestre de 2024. A primeira pedra foi assinalada na presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que esteve de visita a Lamego no passado sábado (3 de junho).

A governante também inaugurou o novo Centro Cívico, que foi construído a partir do antigo matadouro da cidade. O espaço tem o Rancho Regional de Fafel como entidade residente e representou um investimento de 824 mil euros, concretizado no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.

O Centro Cívico é “um exemplo do trabalho” da autarquia na execução dos fundos europeus, defendeu Francisco Lopes, nomeadamente “na requalificação do património, na vivificação das tradições, no envolvimento da comunidade e na criação de parcerias e de massa crítica”.