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13 de 12 de 2022, 17:04

Diário

Mau tempo: Bombeiros de Viseu a caminho de Lisboa para ajudar

Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil ativou os grupos logísticos de reforço espalhados em todo o território nacional. Do distrito de Viseu saiu uma equipa com 10 elementos, de várias corporações

bombeiros combate fogo

Um grupo de bombeiros de várias corporações do distrito de Viseu está a caminho de Lisboa para apoiar as equipas de socorro locais na resposta às ocorrências causadas pelo mau tempo.

Para dar uma resposta mais eficaz, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ativou alguns grupos logísticos de reforço espalhados em todo o território nacional que, à semelhança da época dos incêndios, são acionados mediante a gravidade das ocorrências para prestar apoio. De Viseu saiu uma equipa com 10 elementos composta por bombeiros voluntários de Viseu, Nelas, Carregal do Sal e Oliveira de Frades.

A região de Lisboa e Vale do Tejo tem sido a mais fustigada devido à chuva forte que tem caído desde a madrugada. A precipitação intensa e persistente já causou centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores, cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há também o registo de vários desalojados. Situação que levou as autoridades a pedir à população que não saísse de casa.

Há semelhança do resto do país, em Viseu também há registo de várias ocorrências devido ao mau tempo, nomeadamente quedas de árvores, acidentes, inundações em casas e via pública e movimentação de massas.

No distrito, o alerta laranja por causa da chuva vai manter-se, pelo menos, até às 18h00. Para dar resposta às várias ocorrências que possam surgir, os Bombeiros Voluntários de Viseu reforçaram os meios, com seis equipas, no total de cerca de 20 operacionais.

“À semelhança de outros pontos do país, o alerta devido ao mau tempo levou a um reforço de meios, com seis equipas, e que poderá aumentar ao longo da tarde”, disse o oficial de operações dos Voluntários de Viseu, João Leal, que acrescentou que “está também assegurado o serviço de emergência pré-hospitalar”.

Já na corporação dos Sapadores de Viseu não houve necessidade de reforço de meios. “Para já, não houve necessidade de reforçar meios, tendo os operacionais em serviço dada resposta às diferentes ocorrências, como acidentes, incêndios urbanos, quedas de árvores, inundações em casas e via pública e movimentação de massas”, disse o comandante interino Rui Nogueira.