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15 de 05 de 2023, 10:33

Diário

Risco de incêndio agrava-se esta semana no distrito de Viseu

Concelho de Viseu vai entrar em risco máximo a partir de terça-feira. Praticamente toda a região vai estar sob alerta nos próximos dias, segundo informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Helicóptero de combate aos Incendios.

Fotógrafo: Igor Ferreira

O risco de incêndio vai agravar nos próximos dias na região de Viseu. A capital do distrito vai estar em alerta máximo a partir desta terça-feira e o número de concelhos sob aviso vai aumentar esta semana, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Esta segunda-feira (15 de maio) doze concelhos apresentam risco muito elevado: Viseu, Armamar, Tabuaço, São João da Pesqueira, Penedono, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Aguiar da Beira, Penalva do Castelo, Mangualde, Nelas e Carregal do Sal. Os restantes municípios estão com risco elevado, exceto Vouzela, que apresenta risco moderado.

Na terça-feira (dia 16) o risco de incêndio agrava. Viseu, Penalva do Castelo, Nelas, Mangualde e Carregal do Sal vão estar em risco máximo. Quase todos os outros concelhos vão ficar com risco muito elevado exceto Lamego, Resende e Cinfães, que ficam com risco elevado.

Já na quarta-feira (dia 17) quase todo o distrito fica em risco máximo. Em risco muito elevado vão estar Cinfães, Resende, Lamego, Tarouca e Vila Nova de Paiva.

Na quinta-feira (dia 18) estão em risco máximo Viseu, Tondela, Santa Comba Dão, Carregal do Sal, Nelas, Mangualde, Penalva do Castelo, Aguiar da Beira, Sernancelhe, Penedono, Moimenta da Beira, São João da Pesqueira, Tabuaço e Armamar.

Os concelhos de Cinfães, Resende, Lamego, Tarouca, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, Sátão, São Pedro do Sul, Oliveira de Frades, Mortágua e Vouzela ficam com risco muito elevado.

E, na sexta-feira (dia 19), grande parte do distrito continua em risco máximo. Cinfães, Resende, Lamego, Oliveira de Frades, Vouzela continuam com o nível de alerta muito elevado.

O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas. Segundo o IPMA, o perigo de incêndio vai manter-se elevado nos próximos dias, aumentando gradualmente pelo menos até quarta-feira.

A partir desta segunda-feira, os meios de combate aos incêndios rurais vão ser reforçados, passando a estar no terreno 10.400 operacionais e 32 meios aéreos, menos dois do que aqueles que estavam previstos inicialmente.

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano foi apresentado em abril e contabilizava 34 meios aéreos para o período de 15 a 31 de maio, mas para os próximos 15 dias vão estar operacionais 32 aeronaves, segundo avançou à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.

Os operacionais envolvidos no DECIR são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Os meios de combate a incêndios voltam a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, meses conhecidos pela fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 13.891 operacionais de 3.084 equipas e 2.990 viaturas, um aumento de 7,5% em relação a 2022.