Inês Azevedo

22 de 08 de 2021, 11:00

Lifestyle

Resolver um cubo mágico é uma questão de lógica? Jovem de 19 anos responde

Rodrigo Figueiredo, de 19 anos, estudante de Engenharia Informática tem um dom para a lógica. Desfazer e fazer cubos mágicos é um dos seus talentos

Rodrigo Figueiredo Cubo Mágico

Fotógrafo: JC

Parece ser tarefa fácil, mas na verdade, a realidade é outra. Resolver um cubo mágico tem todo um processo por detrás. O que para muitos é um bicho de sete cabeças, para o jovem de 19 anos, Rodrigo Figueiredo, autointitulado por “curioso” é “um bom passatempo e ótimo para desenvolver a lógica”.

Com apenas 10 anos de idade, Rodrigo recebe o seu primeiro cubo mágico. “Um dia a minha mãe chegou a casa com um cubo mágico, daquelas máquinas que se coloca dinheiro e dá para escolher um presente. Era uma qualidade rasca”, destaca, entre gargalhadas.

Graças à compra de sua mãe, Rodrigo comprova que a fraca qualidade do cubo mágico, não se justificava na qualidade de execução do mesmo. “No início viciei-me e passava dias inteiros a tentar resolvê-lo. Até que se partiu e pedi à minha mãe para me comprar um cubo mágico melhor e eu nunca mais parei de tentar daí para frente”, menciona.

Nesta altura do campeonato, Rodrigo carrega na sua bagagem, aproximadamente, vinte e cinco cubos mágicos. Desde cubos 2x2, 3x3 ou 4x4, nas mais variadas formas e cores.

Após dias a fio e horas de tentativas, Rodrigo orgulha-se do seu recorde pessoal. “Sempre que bato um recorde novo, fico muito feliz. 13,99 segundos foi o que já consegui fazer. Agora quero voltar a aproximar-me dele”, reforça Rodrigo.
Por tentativa erro, Rodrigo esforça-se para descobrir as técnicas e os truques que os profissionais deste desporto fazem para fazer voltear o cubo em segundos. “Ainda por cima, sou uma pessoa que gosta muito de lógica. Eu gosto muito de matemática” e a paixão por este passatempo permanece.

“O máximo que já fiquei foi até às duas da manhã, a tentar fazê-lo. Eu não queria sair dali sem resolvê-lo. Eu lembro-me que ficava o dia inteiro a tentar”, salienta, ciente que para além das sequências definidas na sua cabeça, bastava um erro para levá-lo a recomeçar o cubo mágico. Mas nunca desistiu.

Rodrigo Figueiredo é um jovem de sete ofícios, carregando às costas um lema: “nunca desistir”.