Desporto

Andebol: Pavilhão Cidade de Viseu vai ser "a casa" do Académico

Está decidido. Clube viseense deixa o Pavilhão do Fontelo mas já tem alternativa. Federação apontou duas falhas e o Académico teve de encontrar solução. Viseu 2001 e Académico deverão alternar, semanalmente, quem jogará no Cidade de Viseu.

A equipa de andebol do Académico de Viseu vai realizar os jogos em casa no Pavilhão Cidade de Viseu. O clube que subiu à Primeira Divisão da modalidade completou o feito, durante a época passada, a jogar no Pavilhão do Fontelo, mas agora, por jogar no principal escalão, há exigências que têm de ser cumpridas. "A Federação Portuguesa de Andebol referiu, essencialmente, o facto de não haver mais do que uma bancada que pudesse, de alguma forma, separar as claques adversárias e a iluminação, que não seria suficiente para as gravações que era necessário fazer", referiu ao Jornal do Centro, Pedro Ribeiro, vereador do Desporto da Câmara de Viseu.

O autarca lamentou que a Federação de Andebol tenha comunicado de forma "tardia" a necessidade dos melhoramentos. O responsável pelo Desporto no concelho de Viseu refere que a comunicação chegou em final de julho, início de agosto.

Até agora era o Viseu 2001 que fazia do Pavilhão Cidade de Viseu a sua "casa" e, portanto, terá de ser encontrada uma solução. A primeira, diz Pedro Ribeiro, é o Pavilhão Cidade de Viseu "ficar exclusivamente para o andebol senior do Académico de Viseu", mas há uma que, diz o vereador do Desporto, será a mais viável. "O segundo cenário será articular, semanalmente, os jogos de Viseu 2001 e Académico de Viseu". Ou seja, jogaria uma equipa numa semana e a outra, noutra. Garante Pedro Ribeiro que as "Federações estão dispostas a fazer essa articulação".

"Sabemos que existe um problema acrescido quando jogam ambos no mesmo pavilhão que é o uso da resina no caso do andebol. O que leva a que a limpeza seja articulada de forma diferente em relação ao que era feito até agora", assinalou o vereador.

Quanto ao Pavilhão do Fontelo, que, reforça Pedro Ribeiro, poderá ser utilizado para o futsal em último recurso, o vereador do desporto lembra que houve uma remodelação geral no valor de 1 milhão de euros, em 2015 e, depois, na cobertura, em 2016". O autarca promete estar atento a dois detalhes no interior e no exterior do pavilhão. "Há dois aspetos que têm de ser melhorados: a iluminação e a questão da mobilidade para cidadãos com dificuldades a esse nível. Temos esses dois objetivos. Ainda não há timing para essas obras", detalhou.